segunda-feira, 2 de abril de 2012

Terapias Complementares

Nós do Núcleo de Terapias Complementares EUSOU! publicamos com uma certa frequência artigos que julgamos interessantes dentro da nossa linha de trabalho: Terapia Prânica, Florais de Bach, Saint Germain, Aromaterapia e Bem Estar em geral....  
Esperamos que estes artigos ajudem nossos clientes, pacientes, enfim nossos leitores a entender um pouco mais a respeito destas Terapias Complementares que tanto vem ajudando as pessoas a se sentirem melhor fisicamente, emocionalmente, psicologicamente, energeticamente e claro, como não poderia deixar de ser, espiritualmente também.
Acrescentamos a esta introdução, uma explicação sobre o que é, afinal, a Terapia Complementar?
Segue abaixo, um pouco da história:

O termo Medicina Complementar Alternativa (MCA) é utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, esse tipo de tratamento de saúde também é conhecido como “Medicina Alternativa”, “Medicina Vibracional”, “Medicina Não-Convencional”, “Terapias Alternativas”, “Terapias Complementares”, entre outros e se refere ao conjunto de técnicas e terapias naturais, antigamente empíricas, atualmente utilizadas social e profissionalmente por distintos grupos de profissionais[1].

A OMS define medicina tradicional como práticas, enfoques, conhecimentos e princípios sanitários diversos que incorporam medicinas baseadas em plantas, animais e/ ou minerais, terapias espirituais, técnicas manuais e exercícios aplicados de forma individual ou em combinação para manter o bem estar, além de tratar, diagnosticar e prevenir as enfermidades.[2]
       
      Em 2002 a OMS publicou o documento “Estratégia da OMS sobre medicina tradicional 2002-2005”, que representou a primeira estratégia global sobre Medicina Tradicional da organização, procurando facilitar a integração da MCA nos sistemas de saúde nacionais, através do incentivo aos Estados Membros para desenvolvimento de políticas nacionais próprias sobre MCA, da elaboração de metodologias para investigação de terapias e produtos e do apoio a projetos científicos e estudos clínicos para garantir a sua segurança e eficácia. Além disso, a OMS defende o uso racional e baseado em evidências da MCA, atuando como uma ponte facilitadora da troca de informações sobre MCA entre os Estados Membros, incentivando o aumento ao acesso e a disponibilidade inclusive às populações mais pobres, atendendo assim aos seus quatro objetivos: Política, Segurança, Acesso e Uso Racional.3     Sobre a incorporação da MCA nos sistemas de saúde nacionais, a OMS tem definidos três tipos de sistemas­:
1.    Sistema Integrado: nesse sistema a MCA está oficialmente reconhecida e incorporada em todas as áreas de provisão sanitária, ou seja, está disponível em hospitais, clínicas (públicas e privadas), os profissionais e produtos estão registrados e regulamentados, se realizam estudos relevantes, além de se dispor de educação sobre a MCA.   
2.    Sistema Inclusivo: reconhece a MCA, mas não está totalmente integrada em todos os aspectos sanitários, seja por cuidados sanitários, educação e formação, ou regulamentação.
3.    Sistema Tolerante: o sistema sanitário nacional está baseado inteiramente na medicina alopática, mas se toleram, por lei, algumas práticas da MCA.
    
      No Brasil, apesar de não existirem estatísticas oficiais sobre a utilização da MCA, o Sindicato Nacional dos Terapeutas Naturais (SINATEN) afirma que mais de 10 milhões de pessoas já passaram por tratamentos complementares, permitindo um crescimento de 15% ao ano e calcula-se que 70 mil profissionais se dediquem a MCA no país.4
      A Portaria nº 971, de 03 de Maio de 2006 aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) em São Paulo. Dentre as terapias aprovadas para serem utilizadas no SUS estão: 
·        Acupuntura: sistema médico complexo da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano constituindo-se de ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças;
·         Homeopatia: sistema médico complexo que aborda de forma integral e dinâmica o processo saúde-doença, e atua no campo da prevenção de agravos, promoção e recuperação da saúde;
·        Fitoterapia: recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas;
·         Termalismo Social/Crenoterapia: indicação e uso de águas minerais de maneira complementar aos demais tratamentos de saúde, uma vez que nosso país dispõe de recursos naturais e humanos ideais ao seu desenvolvimento no Sistema Único de Saúde (SUS);5



[1] UNIVERSIDAD de Jaén. Disponível em: www4.ujaen.es/~jggascon/temário/generalidades.pdf. Acesso em: 26 fev. 2007.
[2] OMS, Organizción Mundial de la Salud Ginebra. Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional 2002-2005.
[3] Ibid.
[4] SANFELICI, M. da S. e FONSECA, O. V da. Levantamento da Percepção / Conhecimento dos Profissionais da Área da Saúde sobre as Práticas da Medina Complementar Alternativa Estudo de Caso: UBS Eloy Chaves. Tese de Conclusão de Curso – Naturologia Univ. Anhembi Morumbi. São Paulo,2006. 
[5] CREMESP, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Disponível em:  <http://www.cremesp.com.br/library/modulos/legislacao/versao_impressao.php?id=6416>. Acesso em: 13 abr. 2007.